Quem Somos
O Instituto Ella Criações Educativas desenvolve projetos educacionais para redes de ensino, colégios, universidades e demais instituições interessadas. Oferecemos cursos, palestras, seminários, consultorias, revisões e produção de materiais ligados à garantia dos direitos humanos, com foco especial para as relações étnico-raciais; estudos de gênero e educação ambiental.
O Instituto foi fundado por três educadoras-pesquisadoras e ativistas pelos direitos humanos e conta ainda com uma rede de pesquisadoras e pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, ampliando assim as nossas potencialidades.
Nossa Missão
O Instituto Ella aposta na educação como principal meio de desenvolvimento e transformação social. Entendendo que nossa história social é marcada por inúmeras desigualdades, dentre elas, povos, raças, homens e mulheres, temos como missão uma educação voltada à busca de igualdade de direitos e de oportunidade em direção a relações sociais outras, realmente possíveis e ancoradas no princípio do bem viver.
Diretora Administrativa
Siméia de Mello Araújo é doutoranda em História, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e mestra em Língua Portuguesa, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora de língua portuguesa, revisora, articulista, consultora, roterista e ativista pelos direitos humanos, possui experiência como professora em formação de professores e, atualmente, é cofundadora e diretora do Instituto Ella Criações Educativas. Atualmente, é pesquisadora do AYA – Laboratório de Estudos Pós-Coloniais e Decoloniais.
Diretora de Comunicação
Ana Helena Ithamar Passos é advogada pela Universidade Católica de Pernambuco, mestra e doutora em Serviço Social, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- Rio). Pesquisadora na área de estudo das relações étnico-raciais, com ênfase no campo de conhecimento dos estudos críticos da branquitude e nos estudos da epistemologia feminista e gênero. É pós-doutoranda no programa Interdisciplinar “Humanidades, Direitos e outras Legitimidades” do Núcleo de estudos das diversidades, intolerâncias e conflitos – DIVERSITAS da Universidade de São Paulo, consultora da comissão de justiça restaurativa da OAB-SP, pesquisadora associada do Think Etnus e membra da rede juristas feministas – Defemde. Atua como professora de educação a distância em cursos de educação em direitos humanos. Cofundadora e diretora de comunicação do Instituto Ella Criações Educativas.
Diretora Pedagógica
Deborah Monteiro é mestra em Educação pela Universidade de São Paulo, tendo defendido a dissertação “Corpos negros e seus saberes no chão da escola”. Graduada em Letras, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi professora de língua portuguesa, atuando no ensino fundamental e médio. Com experiência em teatro e eventos culturais. Já atuou em formações de professores, coordenadores e diretores . Atualmente, além de diretora no Instituto Ella, é coordenadora pedagógica de uma escola de ensino fundamental.
Nossas criações
Consultorias
Entendemos que ressignificar ações institucionais ou currículos escolares para a inclusão de todas essas temáticas de maneira integral e democrática é um desafio mais que necessário. O Instituto Ella existe para apoiar sua rede, escola ou instituição nessa construção através de reuniões de consultoria visando à compreensão das ausências e presenças no trabalho da instituição, assim como planejamento de novas ações.
Produções e revisões de materiais
Produtoras de material audiovisual, agências de publicidade e editoras têm encontrado dificuldades para garantir que os discursos veiculados em seus textos ou vídeos incorporem práticas mais inclusivas e que não estejam ancorados em perspectivas preconceituosas ou discriminatórias. Como um instituto constituído por pesquisadoras e ativistas dos direitos humanos, oferecemos serviços de produção de material para diversos fins, assim como revisão de material em fase de edição, garantindo um olhar comprometido principalmente com a igualdade nas relações raciais e de gênero.
Palestras, cursos e formações
Oferecemos seminários, sensibilizações, palestras, cursos (presenciais ou EAD) e formações mais extensas que envolvam estas e outras modalidades de compartilhamento de saberes sobre relações étnico-raciais, questões de gênero e meio ambiente. Desenvolvemos os encontro de acordo com a sua necessidade e desejo, tanto no que diz respeito à duração quanto ao formato. Cada uma dessas grandes temáticas se divide em temas a serem discutidos, conforme escolha da instituição. A exemplo: palestra sobre literatura, curso sobre estudos críticos da branquitude, sensibilizações sobre gênero – envolvendo discussões sobre violência contra a mulher, masculinidades, educação para igualdade de gêneros –, seminário sobre empoderamento feminino, dentre tantas outras possibilidades.
Blog
Singular e Plural: a representatividade racial no Judiciário
Imagem: TJPE Coluna Vozes Negras, às terças no Justificando Por Marco Adriano Ramos Fonsêca, juiz de direito Nesta semana em que se comemora
As Facetas do Racismo no Esporte e na Vida
Imagem: Getty / Arte: Justificando Por Karen Luise Vilanova Batista de Souza e Robson de Oliveira “Sentimento de inferioridade? Não, sentimento de inexistência. O
A mulher negra latino-americana e o feminismo no pensamento de Lélia Gonzales
Imagem: Reprodução Arte: Justificando Coluna Vozes Negras, às terças no Justificando Por Charlene Borges, Estamos no Julho das Pretas, mês em que
Trabalhos realizados
O curso foi realizado nos meses de maio e junho de 2018 no Centro de Formação: educação popular, cultura e direitos humanos, pela Ação Educativa – ONG que promove direitos educativos, culturais, educativos visando à promoção da democracia e justiça social. Foram três encontros nos quais discutimos formação social brasileira, política de branqueamento e privilégios e opressões. Uma turma que entrelaçou as narrativas de suas raças, gêneros e classes no fio do afeto.
Secretarias Municipais de Educação – PE
Em julho deste ano, a partir de uma parceria com a Amesp consultoria e a FTD editora, filial de Pernambuco, o instituto Ella criações educativas construiu uma sensibilização sobre educação e questões de gênero para oito secretarias municipais do Estado de Pernambuco. O encontro faz parte de um projeto, ainda em construção, de uma ação educativa criativa que objetiva trabalhar conteúdos sobre direitos humanos e respeito as relações de gênero e diversidade sexual.
Bar Bebosim – em parceria com a Integra Consultoria em Diversidade
Em parceria com a Integra Consultoria em Diversidade & Inclusão – empresa de consultoria voltada para a diversidade na área corporativa e empresarial –, o Instituto Ella atua realizando formações e consultorias sobre raça e etnia a empresas que desejam aperfeiçoar seus serviços para atender a diversidade. No bar Bebosim, em São Paulo, realizamos uma sensibilização para os funcionários e fizemos análises dos serviços, procedimentos e política institucional de comunicação, apresentando documento com apontamentos e orientações relacionadas à prevenção de situações de racismo de todos os tipos, assim como valorização das diversas culturas.
No dia 5 de abril de 2018, ministramos uma aula na disciplina Direito: Direito, Gênero e Igualdade, no curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo sobre Gênero e Interseccionalidade: raça/etnia e classe.
O clássico Cine Privê, livro de contos do premiado autor sergipano Antônio Carlos Viana, vai chegar às telas. Em parceria com a Cinelândia Produções, a Dédalo iniciou os trabalhos de realização da obra, com previsão de estreia para 2020. O Instituto Ella é responsável pela revisão do roteiro do filme.
O Racismo afeta o afeto – Para professores da Universidade Rural de Pernambuco
A palestra proferida pela nossa diretora de comunicação, Ana Helena Passos intitulada “O racismo afeta o afeto”, discutiu as relação raciais, racismo e o desafio de pensar o alcance do afeto na luta por igualdade de oportunidade com aluna/os e professoras/es da universidade. Parabenizamos a Universidade Rural Pernambuco – Unidade Acadêmica de Garanhuns e reforçamos a necessidade de trabalharmos junto com as universidades públicas e privadas no caminho da construção de uma interface entre ensino e extensão, proposta fundamental para pensar uma produção de conhecimento ampla e diversa.
A branquitude como alvo de debate
Este encontro (uma parceria entre o Centro de Pesquisa e Formação e o Instituto Ella Criações Educativas) teve como objetivo colocar a branquitude como alvo da nossa conversa. Nosso interesse é desvendar o lugar do branco na construção das relações raciais, e construir um debate sobre a política de branqueamento como suporte do processo de formação de identidade brasileira, assim como entender qual o papel do grupo social branco nas ações e reações de violência da atual conjuntura brasileira. O ponto de costura desses fatos históricos se torna aqui um cenário para um debate sobre os estudos críticos da branquitude e as relações raciais no Brasil.
Em março de 2018, participamos do Filoginia: uma reflexão sobre o assédio, projeto “Expressões Femininas”, que levou ao Cívi-co uma série de três debates os quais propunham reflexões sobre o tema do assédio às mulheres. Dialogando com as diferenças: como olhar o espaço de comunicação em ambientes aparentemente hostis?
No dia 14 de março, na Ordem dos Advogados do Brasil – subseção Pinheiros, construímos uma conversa sobre identidade, hostilidades, deslocamentos e propostas de relações outras de raça e gênero por meio da empatia e do respeito.
Colaboradoras
Mestra em Psicologia Social, pela Pontifícia Universidade Católica da São Paulo (PUC-SP), atualmente, é vice-presidenta do Conselho Regional de Psicologia – SP. Atua como psicóloga clínica e atendimento a grupos de mulheres, e desenvolve pesquisa sobre a construção identitária, sentidos subjetivos da transição capilar em mulheres negras e relações raciais brasileiras.
Doutoranda em Ciências Humanas e Sociais na
Universidade Federal do ABC (UFABC), é mestra em Educação, Arte e História da
Cultura, pela Universidade Mackenzie, e historiadora, pela Universidade de São
Paulo. Atualmente é pesquisadora em Ciências Sociais e Humanas no Centro de
Pesquisa e Formação do Sesc-SP.
Historiadora e pós-graduada em História, Cultura e Sociedade e Estatística, é professora de História e Cultura. Especialista em História de Mulheres e Cinema, já participou na criação e confecção dos livros O Círculo de Theon Spanudis, Maria José de Carvalho – Mestra e Provocadora Cultural e livro biográfico de Ruth Escobar (lançamento em 2019). Ainda possui experiência de 15 anos no setor bancário/financeiro. Atua também em pesquisa, produção e revisão de textos, e já trabalhou com capitação de recursos, criação de projetos e inscrições de editais (Cult Arte e Comunicação).
Doutoranda e mestra em Ciências da Comunicação, pela Universidade de São Paulo, é especialista em Gestão da Comunicação também, pela USP, e jornalista, pela Faculdade Cásper Líbero. É co-fundadora e diretora da AfroeducAÇÃO e integrante da Comissão dos Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-SP). Tam´bem é sócia-fundadora e integrante do Conselho Científico Deliberativo e coordenadora do Grupo de Estudos em Educomunicação e Relações Étnico-Raciais da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação.
Mestra em Planejamento e Gestão do Território, é
especialista em políticas públicas e cientista social. Atua como analista de projetos
no Programa de Apoio à Gestão Pública no Instituto Votorantim e como docente
no ensino técnico dos cursos de Orientação Comunitária e de Serviços Públicos na
escola Etec – Cepam. Seus temas de estudo são: políticas públicas, responsabilidade social, cidadania, desigualdades e discriminação racial no Brasil,
políticas públicas para a população negra, educação para as relações étnico-raciais
e desenvolvimento rural para a população quilombola.
Historiadora, pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, é mestra e doutorando pela mesma instituição. Seu foco de estudos são história e música africana e afro-brasileira, atua com formação de professores em relações étnico-raciais a partir da música como forma de refletir sobre as relações sociais. Como bolsista Capes, realizou estágio de doutorado-sanduíche no Center for Latin American and Caribbean Studies (CLACS) da Universidade de Nova Iorque (NYU) e é autora do livro Fela Kuti: contracultura e (con)tradição na música popular africana, publicado como apoio da FAPESP. É também uma das vocalistas da banda Funmilayo Afrobeat Orquestra.
Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, é historiador pósgraduado em Antropologia Social (USP), Administração Escolar e Coordenação Pedagógica (Universidade Veiga de Almeida). É autor de livros e materiais didáticos de Ciências Humanas para a educação básica, atuando também como professor, coordenador e gestor escolar da educação básica. Atualmente e consultor em Ciências Humanas e em Educação Integral do Instituto Ayrton Senna.
Mestre em Cultura, Organização e Educação, pela Universidade de São Paulo, é especialista em Ética e graduado em Filosofia também pela USP. Possui experiência com formador da Secretaria Municipal de Educação em São Paulo na área das relações étnico-raciais e atua como músico e arte-educador e na produção de materiais. Atualmente, é diretor de escola e coordena o núcleo da palavra do Lab Arte – USP, desenvolvendo pesquisas sobre vivências e musicalidades afrodiaspóricas.
Cientista política e Internacionalista, formada pela Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisadora associada da Coordenadoria de Estudos da Ásia (UFPE), onde desenvolve trabalhos nas áreas de Governança, Desenvolvimento e Meio Ambiente no Sul Global. Atualmente trabalha como consultora política e estrategista de projetos com foco em impacto socioambiental.
Mestrando em
Antropologia Social, pela Universidade de São Paulo, sociólogo, historiador e
professor da Rede Estadual de São Paulo. É integrante de uma nova geração de
cientistas sociais, já que sua atuação enquanto antropólogo vá ao encontro de uma
nova descrição que inverte os papéis durante o processo de pesquisa, . Se a
Antropologia, Sociologia e Psicologia e suas ciências buscavam nos grupos
indígenas seu objeto de pesquisa, introduzindo, na Antropologia e na Psicologia
do Indígena, um novo modelo em que os indígenas surgem não mais como objetos de
pesquisa, mas como sujeitos do conhecimento.
Doutora e mestra em Serviço Social, pela Faculdade de História, Direito e Serviço Socia – Unesp, é especialista em Metodologia do Serviços Social e em Administração Hospitalar. Atua como docente em nível superior de graduação e pós-graduação desde 2001. Atualmente, é professora nos cursos de Serviço Social da Funec – Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul/ SP; Unifadra – Dracena/SP. É também docente e coordenadora do curso de Serviço Social da Universidade Brasil, atuando ainda como professora-pesquisadora no programa de mestrado em Ciências Ambientais da Universidade Brasil.
Mestre em Sociologia, pela Universidade Federal de São Carlos -UFSCar, é bacharel e licenciado em Ciências Sociais, pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Foi bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq (Bolsa Pibic) e também integrante bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) MEC/SESu entre 2009 e 2011. É pesquisador das relações étnico-raciais contemporâneas e cultura política. Foi professor de rede pública estadual de 2013-2016. Atualmente, é coordenador executivo de Políticas de Promoção de Igualdade Racial no Município de Araraquara e do Centro Afro “Mestre Jorge” de Araraquara.